Wednesday, April 30, 2008

TU

Penso em ti
Tudo é tão vago,
Parece que o passado se desvaneceu
Só resta a folha rasgada de um caderno
De quando alguém se enfureceu.

Como tudo aconteceu não sei
Às vezes gostava de voltar atrás
Gostava de voltar a gostar de ti
De te ver como via
De poder dizer que sabia.

Sabia… Sabia sim.
Eu sabia quem eras,
Sabia o que querias,
Sabia o que nem tu vias.

Agora é diferente…
Não te conheço,
Não sei quem és,
Não sei o que queres,
Não sei nem o que todos vêm.

Estou à nora…
Nesta hora…
Em que precisava de ti.

2 comments:

Anonymous said...
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Anonymous said...

Este poema é-me tão familiar... Por acaso não o escreves-te a pensar na discussão que tivemos, ou escreves-te? Eu sei, era um mar de rosas até esse momento... A verdade é que os tempos antes e depois da discussão é que contaram! Ambos dissemos palavras da boca para fora sem pensar nelas, o que foi um grande erro porque acabámos por ficar ambos magoados. Sim, o passado desvaneceu-se naquele momento, mas só para regressar com força mais tarde. Sempre soubemos o que ambos éramos, e sempre nos conhecemos mutuamente, só não o reconhecíamos na altura porque os nossos sentimentos estavam feridos... Eu também precisava de ti, por isso mesmo é que nos unimos de novo, dois corações que que se regulam um ao outro para alcançarem um ritmo cardíaco idêntico (a harmonia entre os dois batimentos, que simboliza objestivos e sentimentos comuns). Eu amo-te, tu amas-me, não é preciso mais nada...! Todas as pessoas discutem em qualquer momento da vida (é um defeito do ser humano), mas o nosso já passou, e devemos fazer os possíveis para que não se torne a repetir. Isto porque eu preciso de ti para ser feliz, por isso imploro-te que não me abandones! Beijinhos daquele que te ama.

Pure Poetry